Venho pensando bastante sobre a produtividade neste período de home office. Tem sido um momento bem desafiador, exigindo muitas adaptações por parte das pessoas e organizações. A rotina de home office pode resultar em um trabalho mais ou menos produtivo, a depender dessa capacidade de adaptação.
Trabalhar de casa gera uma economia grande de tempo (entre outros recursos), que seria utilizado em deslocamentos, por exemplo. Um gestor típico gasta, normalmente, um tempo considerável se deslocando de um lugar a outro, seja internamente na empresa ou em atividades fora do escritório.
O outro lado da moeda, é que em casa podem surgir outras demandas, como ter que cuidar dos filhos. As aulas presenciais estão suspensas. Obedecendo o isolamento, muitas pessoas estão tendo que dar conta dos serviços de casa, que antes eram terceirizados. Contudo, alguns profissionais estão trabalhando mais horas que antes. Os limites dos espaços (casa x trabalho) despareceram.
Vamos ver o caso das reuniões. Em muitos casos estão sendo mais produtivas. Mais objetivas e organizadas. Pela internet, enquanto um fala, obrigatoriamente, para o melhor entendimento, todos os demais devem ficar em silêncio. É a máxima “se não está falando, desligue o microfone”. Diferente das reuniões físicas, onde as pessoas acabam falando ao mesmo tempo, na internet as pessoas precisam criar um diálogo diferente, que acaba, muitas vezes, sendo mais produtivo do que antes nas reuniões físicas.
Destaco também outros dois temas importantes nessa adaptação em home office: a alimentação e os exercícios físicos. Muitos gestores acabavam se alimentando na rua, e fazendo atividades na rua ou em academias. São duas questões importantes para o bem estar e produtividade no trabalho. É importante a reflexão acerca da produtividade e as adaptações neste momento de isolamento. Estamos vivendo um ambiente completamente diferente.
