Lembro da primeira vez que eu escutei a expressão “profissional de mídia”. Foi na minha primeira entrevista de emprego. Estava conversando com Pedro Menezes, que me falou de uma vaga para a área. (Até então minha ideia era trabalhar com criação). Cheguei em casa e fui direto pro Google. Na época estava cursando os primeiros semestres de Publicidade e Propaganda na PUCRS. Meus primeiros passos na área foram com Diego Dornelles. Aprendi muito sobre planejamento de mídia, produção gráfica, e outras funções importantes na publicidade e propaganda. Lembro, nessa época, de pedir a indicação para a Profª Silvia Koch de um livro para entender melhor o departamento de mídia. Mal sabia que 4 anos depois seria minha orientadora.
Desde 2010 tivemos muitas mudanças no mercado publicitário. A disseminação e a democratização dos meios de comunicação, citadas no livro A Cauda Longa, geraram impactos substanciais em muitas áreas, e acertou em cheio a publicidade.
Depois de passar por outras áreas, tive a oportunidade de voltar ao mercado publicitário em maio de 2019. Dessa vez em um veículo de comunicação, na ATIVA. Venho acompanhando de perto mudanças nos modelos de negócios de agências, veículos, e outras empresas do setor. Alguns exemplos são o crescimento de ‘brokers’, seja através de profissionais autônomos, ou empresas especializadas em mídias, e a disseminação da mídia programático e a utilização de marketplace.
Não sei dizer qual será o futuro da propaganda. As transformações foram grandes nos últimos anos, e a crise do coronavírus deve trazer mais mudanças. O que tenho certeza é da importância do profissional de mídia, seja em qual modelo for. A escolha dos meios, a alocação das verbas, a mensuração dos resultados, e a composição dos meios escolhidos para determinada campanha, são atividades fundamentais na busca de resultados. Sem um trabalho de mídia bem feito, o trabalho de outras áreas pode não surtir efeito.
Se você quer ter resultados, valorize o profissional de mídia.
